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Os 56 herdeiros de Tarsila do Amaral
31/10/2025
Abaporu. Operários. A Negra. O Pescador. Essas são algumas das obras de Tarsila do Amaral, renomada artista paulista que faleceu em janeiro de 1973.
Mais de cinco décadas depois de sua morte, a fortuna da artista está no centro de uma discussão pública. Em pauta, o dinheiro gerado pela exploração das suas obras — produtos licenciados e exposições, por exemplo — e vendas de quadros, como é o caso de A Lua, vendido por US$ 20 milhões em 2019.
Como a filha, a neta e os pais de Tarsila faleceram antes dela, não haviam herdeiros necessários. A herança ficou para cinco herdeiros colaterais, irmãos da pintora, que atualmente são representados por 56 descendentes. Todos eles podem lucrar com direitos sobre as obras da artista até 2043.
Desde o ano 2000, esses 56 herdeiros contam com empresa para administrar o patrimônio. Uma sobrinha-neta da artista, chamada Tarsilinha, ficou responsável pela gestão do negócio familiar. Ela recebia o dinheiro e o dividia entre os herdeiros. Entretanto, segundo parte da família, Tarsilinha estaria lesando os demais beneficiários por meio de uma outra empresa, cujos lucros eram todos seus.
Com a questão judicializada, o patrimônio foi congelado e – por enquanto – nenhum dos herdeiros consegue acessá-lo.
Essa curiosa e complexa história virou tema do primeiro episódio do quadro “A parte que me cabe”, do Fantástico, que trata sobre conflitos familiares envolvendo heranças. Para assistir à reportagem, acesse o link abaixo.
https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2024/10/13/a-parte-que-me-cabe-herdeiros-lutam-na-justica-por-heranca-da-pintora-tarsila-do-amaral.ghtml


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